Trabalha no Instituto Superior Técnico e é secretária na parte dos contratos públicos. Não faz um secretariado normal, é vocacionado para contratos, seleção de empresas, ou seja, é mais técnico. Trabalha no IST desde os 24 anos.
Escolheu a diálise domiciliária devido à flexibilidade de horários, ou seja, consegue fazer a sua vida completamente normal sem se aperceber que tem que fazer diálise. Enquanto teve na clínica e no programa de treino da diálise domiciliária foi muito complicado conciliar os horários. Hoje em dia consegue gerir a vida profissional e familiar sem a mínima interferência.
A Paula nunca se apercebeu muito bem do que mudou na sua vida, porque a doença foi-lhe diagnosticado aos 7 anos. A única coisa que mudou desde que começou foi o facto de ter mais atenção com a alimentação. Paula tem conseguido ter os melhores resultados na diálise domiciliária. Paula fica chateada consigo mesma quando tem mais peso do que era suposto. Acha impossível quando as pessoas dizem que não beberam nenhum líquido e depois têm peso a mais.